sexta-feira, 5 de junho de 2009

História da Psicologia no Brasil e no estado da Bahia

  • A profissão do psicólogo no Brasil teve inicio com a criação das faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia em 1833 e até o final do século XIX, não havia nenhuma sistematização ou institucionalização do conhecimento psicológico.
    A psicologia não era incipiente. As associações profissionais e de pesquisa não foram identificados o que existia eram pessoas interessadas, curiosos dos temas e questões psicológicas, portanto, não havia a profissão de psicologia no Brasil durante o século XIX. Sendo este período denominado pré-profissional.
    A psicologia foi iniciada como ciência há cerca de 100 anos, sendo a sua regulamentação, como profissão no Brasil, somente em 27 de agosto de 1962 perante a LEI: 4.119: dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo.
    Com a vinda do golpe militar de 1964 e com a instalação de seu regime repressivo, a perspectiva da psicologia e as suas conquistas foram reprimidas. O currículo do curso sofreu várias mudanças pelo Ministro da Educação.
    Segundo Carpigiani (2000, p.97),
    “Ocorreram mudanças enormes nos últimos anos no Brasil e no mundo, no que se refere aos aspectos: cultural, social, político, ideológico, dentre outros, hoje requerem a intervenção da psicologia com tais mudanças nova paradigmas surgiram”.
    O período da profissionalização é compreendido entre 1890/1906 e 1975.abordando desde a gênese da institucionalização da prática psicológica até a regulamentação da profissão e a criação dos seus dispositivos formais que teve várias discussões sobre essa nova profissão e apartir daí, um novo rumo começou a ser delineado.
    Após a inauguração dos laboratórios de psicologia experimental na educação (1906), e a criação do código de ética (1975) a psicologia passa a ter um conhecimento próprio tornando-se detentora de um determinado mercado de trabalho, ainda que compreendido entre a medicina e a educação.
    Na Bahia, Nina Rodrigues (1939) aplicou o paradigma ao contexto social no final do século XIX produzindo conhecimentos sobre aspectos do ambiente cultural, de tipos humanos, do comportamento de grupos e de pessoas.
    Rodrigues delegou o retrocesso econômico da Bahia á predominância da raça negra e aos mestiços, que, com suas doenças, costumes e religião, influenciavam a população. E concluiu que tanto a decadência do estado quanto o caráter epidêmico da doença conformavam uma enfermidade decorrente de uma e patológicas.
    A descrição antropológica que daria sustentação á sua análise de movimentos sociais.
    Nina se inspirava na produção científica de europeus que tornava patológicos os conflitos da vida cotidiana, situou os seus estudos sobre movimentos de massa como constitutivo da psicologia social.
    Em 1975 a profissão psicóloga passou a estar organizada e estabelecida. Sofrendo alterações socioeconômicas. Com formação referente a três grandes áreas como: Clínica, Escolar, Organizacional. Porém existe um leque de possibilidades de atuação profissional como: Psicologia hospitalar, a criminal, a jurídica, a forense, a institucional, a social e saúde pública entre outras. predisposição vesânica ou neuropática, transmitida pelo contágio por imitação, o qual operava em um meio caracterizado por circunstâncias múltiplas: meteorológicas, étnicas, político-sociais
  • Referências:
    Pereira, Fernanda Martins, Psicologia em estudo,Maringá, n° 2,pg.19-23,2003;
    Brasil, lei n°4.119 de 27 de agosto de 1962;
    Decreto, lei n°. 53.464 de 21 de janeiro de 1964;
    Conselho federal de psicologia, (1988),Quem é o psicólogo brasileiro? São Paulo.

sábado, 23 de maio de 2009

Os antidepressivos

Estudos baseados nos autores; Figueiredo (Psicofarmologia 2º edição), Silva (Aconselhamento cristão/século XXI), Marot (Psiquiatra; site: psicosite.com), Jacintho e Limongi, (Psicóloga e Neurologista do portalsaude.org). Afirmam que o uso dos medicamentos antidepressivos juntamente com a psicoterapia ajuda no tratamento dos pacientes portadores de depressão.
Segundo a Organização Mundial da saúde a depressão é um fenômeno que cresce a cada dia, levando um grande número de pacientes a procurarem apoio psicoterápico. Assim, esta tristeza deve ser eliminada e para isto há um arsenal de medicamentos e terapias para combater "este mal do século". Atribuí-se a ela, um conjunto de alterações comportamentais, emocionais e de pensamento, com distúrbio do humor.
Sabemos que não é da especificidade do profissional de psicologia, prescrever medicamentos, mas esse pode e deve vale-se do trabalho interdisciplinar com um psiquiatra, visando a potencialização do tratamento terapêutico no combate a depressão.
Esses medicamentos devem ser empregados quando os pacientes põem em risco sua vida, ou seja, possui alta chance de cometer suicídio. Na literatura consultada verificou-se que as maiorias dos autores indicam a prática medicamentosa associada à psicoterapia, obtendo, com isso, uma intervenção mais efetiva e prevenindo as recaídas.
Não podemos rotular estes medicamentos com uma pílula milagrosa ou entender que o tratamento da depressão se limita à prescrição de um medicamento. Pois, os Antidepressivos não mudam a forma do pensamento, o sentimento, o relacionamento ou o comportamento dos pacientes, assim, sendo fundamental a intervenção do psicólogo com a aplicação das técnicas de psicoterapia.
Se em determinado paciente for essencial o uso da medicação, será indispensável no tratamento a compreensão, a explicação, a motivação e o apoio psicoterapêutico individual e familiar. Mais do que nas outras doenças, a relação terapêutica é fundamental, deve ser estabelecido o vinculo entre o profissional e paciente.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Comentário sobre o vídeo

Considerando as respostas das entrevistas, percebemos um traço marcante na linguagem do nosso entrevistado, que é o predomínio do nível coloquial, durante a entrevista ficou bastante nítido a sua espontaneidade, sem se preocupar com a formalidade da língua padrão, em elaborar uma fala que estivesse de acordo com a norma culta da língua.As suas frases não foram elaboradas com rigor formal da gramática, ele apresentou traços característicos da oralidade, um falar espontâneo, desinibido, rico em utilizar construções que se distanciam do que podemos chamar de padrão da língua, repetindo muitas vezes as mesmas palavras em uma frase, essa repetição foi percebida no trecho: “... uma vez que ela teve um problema, que ela sofre de pressão alta, ela teve um problema forte”.Mostrou-se criativo, por exemplo, no momento que disse: “... isso tá fora de mim, alegria 100%, 24 horas por dia”.Por outro lado, a nossa entrevistada não se descuidou do uso formal da linguagem. Ela mostrou ter cuidado com a fala, o tempo todo apresentou frases bem articuladas e gramaticalmente estruturadas, evitou a informalidade, desprovida da linguagem popular. Em nenhum momento utilizou gírias.Emprego de vocabulário amplo e variado, como exemplo, emprego das palavras: físico, emocional, negativo, mensurar, consumo, obstáculo, solucionar, acarretar, incomodar, linha de raciocínio.Podemos constatar nessa entrevista, como a pessoa que desfruta do nível culto, da língua padrão, realmente possui prestígio, pois a senhora entrevistada ocupa um cargo de chefia, liderando uma equipe.

vídeo emoções 2

terça-feira, 28 de abril de 2009

Nós que aqui estamos por vós esperamos

O documentário Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos, mostra acontecimentos que marcaram o século XX. Não tem narração, depoimentos dos personagens envolvidos, nem dados estatísticos. Apresenta uma musica de fundo, às vezes ruídos e outros momentos silêncio. Traz recortes biográficos reais de pequenos e grandes personagens que viveram no século XX.
Nós que aqui estamos por vós esperamos, discute a banalização da morte e da vida. O diretor do filme, Marcelo Masagão, tenta ligar os fatos históricos ás tendências comportamentais de cada pessoa. Aborda o processo de modernização industrial, bem como a alienação sofrida pelos trabalhadores.
A mudança nas formas de comunicação, depois do surgimento do telefone, da energia elétrica, do radio. A produção em série de utensílios domésticos e carros, leva-nos a pensar na inteligência do homem criando ferramentas, mas por outro lado as ferramentas recriam o homem.
A queda do muro de Berlim, a revolução cultural dos anos 70, sob os pés de mão Tse-túng, a extração do ouro em Serra Pelada no Brasil, são fatos relembrados.
Em 1929, a quebra da bolsa de nova Iorque, o desemprego, a fome, o desespero, etc.. A dissipação de famílias e sonhos na cidade de Hiroshima e Nagasaki destruídas pelas bombas atômicas.
Retrata rostos de intelectuais, cientistas, escritores que tiveram seus livros queimados por soldados nazistas. Rostos de chefes de Estado que causaram a morte de milhões de pessoas, motivados pelo que o autor chama de paranóia.
Exibe a solidão da guerra, traumas, desespero, protesto como o jovem chinês que enfrentou uma coluna de tanques na Praça da Paz celestial.
O documentário demonstra a evolução da independência feminina ao longo do século. Mulheres em passeatas fazendo protesto entrando no mercado de trabalho e defendendo o controle de natalidade. Conquistando atitudes antes privada do sexo masculino como: fumo, dança, uso de bebida e livrando-se dos afazeres domésticos.
A nudez aparece nas artes, à igualdade entre os sexos. Todas as religiões são mostradas como forma de buscar a Deus. Mostra uma criança em algum lugar a espera de Deus, abandonada, indefesa, e assim viva é uma cena impactante.
Assim, mostra que vivemos a espera de algo “tornamo-nos uma maquina de espera. No momento esperamos comida. Depois será a correspondência e a qualquer momento uma bomba inimiga, que poderia acabar com a nossa tediosa espera”.
Exibido em preto e branco e no final um cemitério é filmado em cores e no portal a frase: “ Nós que aqui estamos por vós esperamos”.
Relata a finitude do homem. O século XX foi marcado por muitas guerras, mas também por evoluções, descobertas, crenças, ambições e sonhos. O século se foi, ficaram apenas as pequenas histórias.
Aqueles que aparecem no filme foram importantes, poderosos, outros pequenos, sem importância, mas todos tiveram sua historia e hoje estão mortos esperando por nós que seguimos o mesmo caminho da finitude.
O documentário leva-nos a valorizar a valorizar a vida humana entender a sua fragilidade ao mesmo tempo muitas vezes esquecida pelos poderosos.
“Nunca dominamos completamente a natureza, e o nosso organismo corporal, ele mesmo parte desta natureza, permanece sempre como uma estrutura passageira, com limitada capacidade de realização e adaptação”. Freud.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Nome da Rosa

O filme retrata o período da Idade Média, assim sendo, focaliza o advento da ascensão do Cristianismo, mais precisamente o ano de 1327. Sendo baseado no romance do escritor italiano Umberto Eco. Em o Nome da Rosa encontramos o protagonismo da história de vida pertencente a um monge chamado, William de Baskerville (Sean Connery) e a um noviço Adosn de Melk (Christian Slater); que são enviados a um mosteiro na Itália para investigar uma série de mortes misteriosas que aparentemente tinha um aspecto sobrenatural, mas que no fim acabou por ter uma explicação humana. Neste sentido, os monges lutavam contra o paganismo, as heresias, as bruxarias, as descrenças dos infiéis e defendia os dogmas cristãos; atitudes típicas do período Teocêntrico, onde Deus ocupa o centro do Universo. O mosteiro retratado em o Nome da Rosa era mantido com doações dos fieis. Lá eles pregavam a ideologia de que quem doa em terra, recebe cem vezes mais no céu. Buscava conciliar o saber e a razão com a fé cristã, baseados nos ensinamentos da escritura sagrada (a Bíblia).
Assim, segue expondo os escândalos que a igreja católica cometia, tais como: os assassinatos no processo de inquisição, a falsa moral, a manipulação da população pobre e analfabeta e a tentativa de privar o conhecimento, com a prática de ocultar livros considerados contra-indicados, pois os monges acreditam na possível persuasão de comportamentos inadequados aos padrões sociais, comportamentais e religiosos daquela época histórica. Neste contexto, todos os conflitos europeus do período vêm à tona, mostrando homens dedicados à igreja, a luta contra os infiéis, a hegemonia da Igreja Católica e, sobretudo, a massificação da luta contra o pecado e o sentimento de culpa, em função dos representantes do clero dar vazão às libidos carnais, os quis eram punidos com sacrifícios e castigos físicos para purificar o corpo e supervalorizar o espírito.
Em virtude dos acentuados casos de mortes acontecidas naquela casa católica, chega ao mosteiro o inquisidor Sr. Bernardo Gui (F.Murray Abraham), que por reprovar as investigações baseadas na razão sustentada por Baskerville; Gui, então, passa a considerá-lo um dos principais suspeitos e responsável e/ou mentor desses crimes. Contudo, o filme evidencia que as mortes são o resultado do dogmatismo religioso de um monge, decidido a impedir que um livro julgado na ocasião perdido, do filósofo grego Aristóteles, que fala sobre o riso, possa ser conhecido por todos. Nesta contenda, o Monge Superior, mentor e executor das mortes tenta justificar essa conduta alegando que o monge, em si, não deve rir de coisas sem sentido, assim, eles devem buscar o silêncio e jamais falar o que pensa, a não ser que seja questionado. Trazendo a discussão de que a maior parte dos crimes que assolam a humanidade tem por base o dogmatismo e a intolerância de quem pensa ter o monopólio da verdade e o direito de impor aos outros sua verdade, o filme o Nome da Rosa é revelador do pensamento dos radicais católicos que prevaleceu durante toda Idade Média.
Por fim, conclui-se que o principal tema abordado pelo filme assistido foi o dogmatismo religioso e a busca de ocultar o conhecimento, visto como uma ameaça potencialmente perigosa à existência da supremacia cristão/católica que impôs a sua dominação durante longos séculos da nossa era. A biblioteca era construída como um labirinto, para dificultar seu acesso. Os livros tinham de ser copiados à mão por monges, em conseqüência disso, esses livros eram bastante raros, grandes e de difícil manuseio e acesso. Ninguém tinha permissão para entrar na biblioteca, lá continha obras de consulta, poucos livros nas prateleiras e a maioria ficavam escondidos na torre. O Livro sobre comedia desaparecido ao ser paginado soltava substancias na ponta dos dedos, que acabavam atingindo a corrente sanguínea levando o leitor a morrer envenenando, então o seu conteúdo não podia ser divulgado, pois alegavam que “o riso mata o temor a Deus”.
Baskerville ao desvendar o motivo das misteriosas mortes realizadas em sete dias, tenta também se livrar das acusações, arriscando sua própria vida em nome da verdade e da cultura. O próprio título “O Nome da Rosa” é uma expressão criada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras. A palavra é dotada de uma essência, tem caráter universal, é imortal, ao mesmo tempo em que transitória e passageira, como uma rosa. Muito certamente, o filme não agrada aos católicos conservadores, mas exemplifica ricamente o período Teocêntrico e o pensamento do homem da Idade Média.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Fúria de Titãs


Fúria de Titãs
Filme dirigido por: Desmond Davis
Elenco principal: Harry Hamlin (Perseu), Laurence Oliver (Zeus) e Judi Bowker (Andrômeda)


A fúria de titãs relata a historia de Perseu e sua mãe Danae, filha de Acrísio rei de Argos, que no momento quando soube da gravidez da filha a trancou numa urna lançando-a no mar. Zeus o pai de Perseu foi informado por Poseindon, o deus dos mares, o que ocorreu tomado do sentimento de raiva. Zeus mandou que Poseindon destruísse Arcos inclusive o Rei Acrísio, que soltasse o vento, agitasse o mar e soltasse o ultimo dos titãs, mas que protegesse Perseu e sua mãe, que ficam salvos na ilha de Serifa, na qual Perseu vive até ficar adulto.
A deusa do mar pede perdão para seu filho Cálibos, que cometia atrocidades em função de seu egoísmo, mas Zeus não dá, condenando-o a viver no pântano. A deusa fica irada com essa situação e jura que se seu filho não podia casar-se com Andrômeda, ninguém mais faria. Assim, a historia é desenvolvida mostrando o ciúme de Zera por Perseu, já que este era filho de Zeus, assim contando com sua proteção, enquanto que seu filho Cálibos estava sendo castigado.
Os deuses eram detentores de poderes incríveis, como o de voar, dominar as forças da natureza e possuir o dom da imortalidade. Eram semelhantes aos humanos em seus sentimentos, sendo acometidos de raiva, ciúme, tristeza, amor, desejo e alegria. Também se relacionava com os mortais e por eles se apaixonavam, gerando filhos, surgindo desses relacionamentos os semideuses. A fúria de titãs retrata os deuses se comportando a semelhança dos humanos em suas ambições e beligerância.
O filme continua com Zera vingando-se de Perseu, ela o envia pra um lugar distante. Onde encontra o poeta Amon que lhe dá uma capa, Perseu encontra uma espada, capacete e um escudo. Um reflexo de um rosto de dentro do escudo fala que estas armas são presentes dos deuses e que o capacete faria o ficar invisível.
A Fúria de titãs, representa o período cosmológico predominando a explicação mitológica do universo em que o cosmo estava sujeito a vontade caprichosa dos deuses. Não havia dogmas e os deuses possuíam tanto virtudes quanto defeitos, o que os assemelhava aos mortais no aspecto de personalidade. Através desse saber mitológico se explicava para a época e para aquele momento histórico as principais questões da existência humana, da natureza e da sociedade. Por outro lado não havia nesta época explicações cientificas para muitos fenômenos da natureza ou para acontecimentos históricos, como, armas com super poderes, cavalos com asas, corujas que falam entre outros.
Perseu usa o capacete, fica invisível e aparece na Etiópia e lá sabe da historia de Andrômeda e com o poder de tornar-se invisível. Sobe a torre onde ela esta adormecida. Fica apaixonado por sua beleza e toma a decisão de salvá-la. Na volta pergunta ao poeta como ir ao pântano. Só há uma chance que era na noite de lua cheia quando o cavalo alado, Pegasus, vinha beber água. Perseu laça o cavalo e vai até o pântano e presencia a escravidão de Andrômeda implorando a Cálibos para deixá-la livre e tirar a maldição do enigma. Ele não concorda. Depois que a ave leva Andrômeda, Cálibos vai lutar com Perseu.
Quando a rainha, mãe de Andrômeda, aparece desafiando os homens para libertar sua filha e casar com ela, Perseu aparece e decifra o enigma que estava na mão e nos anéis de Cálibos, a rainha com uma fita laça aquela união, mas nas suas palavras fere a deusa da terra e esta declara uma maldição sobre Andrômeda que em trinta dias deverá ser entregue para o monstro marinho.
Zeus ordena que Atena mande a coruja que representa Hermes para ajudar Perseu, a encontrar a Medusa, pois só o seu sangue poderá matar o ultimo dos titãs e salvar Andrômeda. A coruja chega onde eles estão e leva Perseu e os guerreiros até a caverna. Chegando lá encontraram as três velhas cegas e que compartilham o mesmo olho mágico. Com a ajuda da coruja tomou-lhe o olho mágico e Perseu recusa a devolvê-lo se elas não ensinarem como chegar até a Medusa. Elas ensinam, mas avisam do perigo de ser transformado em pedra.
Os gregos eram politeístas, consequentemente acreditavam em varias crenças, cultos e praticas religiosa. E essa crença em vários deuses e revelada no filme. Além dos oráculos, eles acreditavam em presságios, isto é, sinais significativos que eram interpretados como avisos dos deuses. O exemplo do vôo das aves que em certas ocasiões eram identificados como bons e maus. Como a inserção da coruja para ajudar Perseu.
Perseu seguiu com seus companheiros, atravessou o rio e avisa que não olhem o rosto da medusa. Usem o reflexo do escudo para proteção. Chegam ao santuário de medusa e Perseu passa a mão numa estatua e ela cai aparecendo um monstro de duas cabeças e cobras. Seus guerreiros lutam. Perseu vence a cobra e defende seus companheiros. Perseu se senta de cansado e lembra-se das palavras do escudo, ele salvara sua vida.
Tira a espada e protegido pelo escudo, corta a cabeça de medusa e coloca no alforje. Perseu dorme. Cálibos vem fere o alforje e o sangue escorre virando escorpiões gigantes. Perseu os venceu, mas seus guerreiros morreram. Luta com Cálibos e este morre com a espada enfiada na sua barriga.
Nisto Andrômeda está sendo conduzida para o sacrifício acompanhada de sua mãe. É colocada acorrentada a mercê do monstro marinho. Perseu chega montado no cavalo alado mais cai no rio e deixa cair o alforje com a cabeça de medusa. A coruja pega e dá para ele. Perseu tira a cabeça da medusa de alforje e aponta para o monstro marinho que morre. Perseu atira para bem longe a cabeça da medusa e vai tirar as correntes de sua amada. Todos ficam felizes. Zeus proíbe qualquer vingança contar Perseu. Deseja que eles se casem e sejam felizes, tenham filhos, fiquem entre as estrelas e constelações. Enquanto o homem caminhar sobre a terra e olhar para o céu vão lembrar-se de Perseu para sempre. Mesmo que nós os deuses sejamos esquecidos, as estrelas brilharão para sempre.
Todas as cerimônias públicas, mesmo de cunho político, eram iniciadas por práticas religiosas, o que revela a importância da religião entre os gregos antigos. Mas essa religião foi superada pela Filosofia. Os gregos acreditavam que a sabedoria plena pertencia aos deuses, mas os homens poderiam desejá-la e amá-la, tornando-se filósofos.
Foram entre os filósofos gregos a primeira tentativa de sistematizar uma psicologia. O termo psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e logos, a razão. Etimologicamente, psicologia significa "estudo da alma".
Os filósofos da época buscavam o conhecimento do principio material da natureza, no fogo, na água, no ar, na terra, nos números etc. A consciência mitológica justificava as estruturas sociais, as relações de trabalho, parentesco e política.
Anterior ao advento da psicologia cientifica os gregos já haviam formulado duas "teorias": a platônica (Platão 427-347 a. C.) que acreditava na imortalidade da alma e a concebia separada do corpo, e a aristotélica (Aristóteles 384-322 a.C.) que afirmava a mortalidade da alma e a sua relação de pertencimento ao corpo.
Os gregos contribuíram para a psicologia no ocidente desde o período anterior a era cristã. A historia de sua construção está presente, em cada momento histórico, nas exigências de conhecimento da humanidade, nos desafios apresentados pela realidade econômica e social, e a necessidade do homem de compreender e explicar a si mesmo.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Comentário crítico sobre o filme: O Terminal

O filme O Terminal retrata a situação vivida por Viktor Navorski, um cidadão da Europa Ocidental,que viaja para Nova York.Enquanto viajava seu país, a Krakozhia, sofre um golpe de Estado, o que leva seu passaporte a ser invalidado. Assim, ao chegar ao aeroporto, Viktor não consegue autorização para entrar nos Estados Unidos, nem poderia retornar a seu país, pois as fronteiras foram fechadas após o golpe. No aeroporto dos Estados Unidos, ele é retido pelo Departamento de Segurança onde há uma tentativa de comunicação com o Sr. Frank Dixon, diretor do aeroporto. Tentativa frustrada, pois Viktor não dominava o código lingüístico, ou seja, o idioma inglês, demora a entender que seu país sofreu um golpe político, que não mais existia, inclusive sua moeda não tinha mais valor. O que leva o diretor a dar a ele vale-refeição que acabam no lixo. A comunicação era falha não havia interação nem mesmo quando o Dixon usa o símbolo da maçã.
O Terminal retrata a dificuldade ocorrida no processo de comunicação quando o emissor e receptor não partilham do mesmo código lingüístico. O filme apresenta exemplos de linguagem verbal e não-verbal, como gestos, cores, desenhos, mímicas, sinais luminosos e sonoros. Victor Navorski tinha em poder um guia para viagem, que o limitava a dizer frases prontas como: pedir táxi, relatar o endereço do hotel onde ficaria hospedado, o roteiro turístico a fazer, que podiam ficar com o troco, entre outras, não estando preparado para lidar com outras situações. Já o diretor, que deseja só se livrar do problema passá-lo a diante, para não dificultar o andamento da rotina do aeroporto, e assim atingir a sua tão sonhada promoção. Este tenta usar de mímicas, gestos, representações, mas ao mesmo tempo em que atende o estrangeiro, também se alimenta.
O Sr. Viktor é obrigado a viver no aeroporto por meses, até que encontrem uma solução para seu problema, ou seja, o visto para entrar nos Estados Unidos. Enquanto aguarda, lhe fornecem vale-refeição, cartão-telefônico, um crachá e um bip pelo qual seria chamado a presença do diretor. Ele se vê isolado do mundo, pois em meio de milhares de pessoas, não consegue interagir com ninguém. Só percebe o que aconteceu com seu país, quando ouve o hino da Krakozhia, pela televisão, mas não consegue ler a legenda, assim, adquire dois livros iguais em línguas diferentes e por processo de comparação apropria-se de várias palavras, conseguindo entender como também ser melhor entendido.
Outro fato importante aconteceu quando Viktor foi estimulado pelo diretor a sair do aeroporto, e ele notou pela sonorização da câmara que estava sendo observado, assim o barulho sonoro o impede de sair. O aeroporto é extremamente bem sinalizado, possui símbolos e nomes dos itens como telefone, escadas rolantes, banheiros. Mas mesmo assim por falta de atenção Viktor entrou em banheiro feminino. Muito comumente, observa-se que utilizavam cores para possibilitar o processo de comunicação, sendo que, cada formulário usado tinha uma cor, conforme o objetivo da solicitação, os selos além da impressão autorizado e não autorizado, tinham a representação nas cores verde e vermelho, as faixas no chão usavam as cores amarelo, azul e verde, cada cor com sua respectiva finalidade. Viktor demonstra muita humanidade com os conhecidos do aeroporto fazendo-se respeitar e sendo amado por eles.
Há uma cena na qual um passageiro é retido com medicamentos, esse perde o controle e ameaça vários funcionários do aeroporto. Nesse momento Viktor é chamando a intermediar o conflito, pois só ele dominava o código utilizado pelo passageiro, e ele obtém sucesso na tradução e na solução do conflito. O filme chama atenção para a dificuldade das pessoas em prestar atenção às sinalizações; como numa cena onde continha uma boa sinalização mostrando o perigo para o risco de andar no piso molhado, entretanto alguém desatento sempre caía, pois o aviso era ignorado. Com o fim da guerra na Krakozhia Viktor Navorski conseguiu sair do terminal e alcançar seu objetivo: ter um autógrafo de um renomado músico de Jazz para cumprir uma promessa feita a seu pai.